quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quando um homem é doce

“Por fin aflojó la ira de la tormenta y con la primera luz en la ventana me duché y me vestí, mientras Willie, envuelto en su bata de jeque trasnochado, iba a la cocina. El olor del café recién molido me llegó como una caricia: aromaterapia. Estas rutinas de cada día nos unen más que los alborotos de la pasión; cuando estamos separados es esta danza discreta lo que más falta nos hace. Necesitamos sentir al otro presente en ese espacio intangible que es sólo nuestro. Un frío amanecer, café con tostadas, tiempo para escribir, una perra que mueve la cola y mi amante; la vida no puede ser mejor”.
“Quando estamos separados é essa dança discreta o que mais nos faz falta”. Da cama, repeti em voz alta esse trecho do livro “La suma de los dias”, de Isabel Allende. Ele me ouvia do banheiro, terminava o banho e logo estaria na nossa cama, após 20 dias longe.


- É exatamente assim comigo, falei. Quando você estava viajando, senti uma falta incrível de coisas tão pequenas... tomar café da manhã e acordar juntos, ver televisão espremido no sofá, abrir um vinho no fim do dia. Essas “rutinas de cada día”. Você também sente falta dessas coisas?


- Não sei. Só sei que quando estou fora fico com vontade de estar aqui.

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