Estava adiando ao máximo a primeira troca de óleo do carro. Havia uns 300 quilômetros que a hora chegara, mas continuava retardando este momento, como se esperasse por alguém que iria parecer e fazê-lo por mim. Ok, nós mulheres podemos fazer tudo sozinhas. Mas algumas coisas definitivamente não fazem falta. Trocar pneu, arrumar aquelas coisinhas simples porém chatas que vivem estragando em casa e matar insetos são coisas que prefiro deixar para eles. A ideia de entrar sozinha numa oficina sem ao menos saber que óleo eu devia pedir, encarando aqueles homens de macacão engraxado, olhando como se a gente não entendesse nada de carros, e ainda correr o risco de ser engabelada, me desanimava. Até porque eu realmente não entendo mesmo nada de carros, tampouco de óleo.
- Oi, eu queria trocar o óleo do carro.
- Certo. E qual óleo a sra. vai querer?
- Pode me mostrar as opções? (na verdade eu queria dizer: Não sei, moço, qual o mais barato?).
- Temos estes aqui (mais ou menos umas 10 marcas). Vai trocar o filtro também?
- Não sei... (hein?? filtro?????????????)
Optei pelo mais barato.
Para a minha surpresa (e felicidade suprema), o Jet Oil da Ipiranga não se parecia em nada com os postos e oficinas mecânicas do meu imaginário. Já de cara, o local era tão limpo e organizado que mais parecia um consultório médico. Quem me atendeu foi um homem (seria mecânico?) educado, com uniforme limpo. Bem mais preparado do que alguns atendentes de banco e de companhias telefônicas por aí.
- Vai demorar uns 15 minutos. A sra. Aceita um café?
Café? Sim, claro. Já comecei a gostar dessa coisa de trocar óleo. No computador, ele ia preenchendo uma ficha com dados meus e do carro. Descobri que não conhecia informações básicas do meu corsinha amado, mas da próxima vez levo uma cola. Me senti uma mãe, saindo pela primeira vez do pediatra com a ficha de vacinas do bebê.
Enquanto trocava o tal óleo e o filtro (que ele fez questão de explicar para que servia, mas eu confesso que já nem me lembro mais), o sujeito contava a história do Jet Oil, um sistema que já existia há sei lá quantos anos nos EUA, que utiliza uma bomba para injetar o produto no carro, tornando assim desnecessária a compra do frasco e barateando o custo para os consumidores. Interessante.
Terminada a função, ofereceram uma aspiração no veículo. De graça? Claro. Gostei mais ainda de trocar o óleo. E quando eu achei que havia terminado, ainda me deram de presente um kit churrasco. Virei fã do Jet Oil.
Aguardo ansiosamente pela próxima troca, nos 10 mil quilômetros.
Olá Tati. Tudo bem?
ResponderExcluirLendo este teu comentário, fiquei extremamente feliz. Te explico. Meu nome é Roberto Salazar e há 12 anos desenvolvo o treinamento da franquia Jet Oil para Ipiranga. neste treinamento temos tido todo o cuidado (e a paciência) te explicar o comportamento do consumidor, as novas mudanças e hábitos, as novas exigências, etc, etc.´para um público que está engatinhando em termos de atendimento e compreensão destasnovas dinâmicas.
Mas em especial, a procura das mulheres por locais limpos, com um ambiente agradável e com um nível de serviço superior automotivos. Te peço a gentileza para utilizar este teu blog em meus treinamentos. Se tiveres dúvidas podes acessar minha página www.cft.com.br e clicar em unidade empresarial e fotos. Meu email é salazar@cft.com.br
bjão